Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Líderes europeus entram no sprint final das negociações

Líderes europeus entram no sprint final das negociações
Direitos de autor 
De João Paulo Godinho
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Líderes dos 28 Estados membros reúnem-se novamente em Bruxelas para tentar encontrar um consenso para os cargos mais altos da política europeia.

PUBLICIDADE

Os líderes europeus voltam a encontrar-se hoje em Bruxelas para tentar encontrar, pelo terceiro dia consecutivo, um consenso na definição dos cargos mais altos.

Depois de dois dias de intensas negociações e muitas frustrações nesta cimeira extraordinária do Conselho Europeu, o nome do socialista holandês Frans Timmermans continua a ser o mais falado para a presidência da Comissão Europeia.

A proposta do nome de Timmermans emergiu à margem da reunião do G20, em Osaca, com o 'patrocínio' da chanceler alemã Angela Merkel e do presidente francês Emmanuel Macron, numa escolha que faz parte de um acordo mais abrangente de distribuição de cargos pelas diferentes famílias políticas europeias e na qual estiveram também envolvidos Espanha, Bélgica, Portugal e Holanda.

Em jogo estão ainda a liderança do Conselho Europeu, do Parlamento, do Banco Central e da política externa da União. No entanto, a oposição do grupo de Visegrado e de Itália continua a ser um obstáculo ao acordo.

"Com Timmermans como presidente da Comissão estão a propor novamente o método do 'spitzenkandidat', que tínhamos abandonado por não funcionar. Agora voltam a propor a mesma coisa e ainda por cima apresentam este nome como parte de um acordo mais abrangente que foi decidido noutro lugar. A Itália não pode aceitar uma situação destas", afirmou na segunda-feira Giuseppe Conte, primeiro-ministro italiano.

Com efeito, o nome de Timmermans gera grande resistência em alguns países que se assumem como minoria de bloqueio por duas grandes razões: a insatisfação do Partido Popular Europeu abdicar do cargo mais importante - e que detém há 25 anos -, sendo o grupo mais representado em Estrasburgo; e por Timmermans ter assumido no passado a aplicação de uma série de sanções a países como Hungria e Polónia, dois dos membros do Grupo de Visegrado.

É, verdadeiramente, um 'sprint' final para os líderes europeus, que arriscam ser ultrapassados pelo Parlamento Europeu. Os eurodeputados iniciam funções na quarta-feira e podem eleger o próprio presidente, contornando assim os planos de um acordo mais amplo dos líderes europeus.

Outras fontes • Reuters

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Corpos de cinco presumíveis migrantes encontrados no deserto no norte da Líbia

Melhor restaurante biológico da Europa fica em Creta

Cimeira Automóvel da UE confirma aposta estratégica nos automóveis elétricos