Dia decisivo para Ursula von der Leyen

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Se conseguir maioria absoluta no Parlamento Europeu, a médica de 60 anos será a primeira mulher a liderar a Instituição. Mas a aprovação e o consenso ainda não estão garantidos

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Esta terça-feira, Ursula von der Leyen vai saber o resultado da campanha que fez junto dos eurodeputados. Para tornar-se presidente da Comissão Europeia, a ainda ministra alemã da Defesa tem de conseguir maioria absoluta, ou seja, pelo menos 374 votos favoráveis.

Se ganhar, a médica de 60 anos será a primeira mulher a presidir a Instituição. Mas a aprovação e o consenso dentro do Parlamento ainda não estão garantidos.

Jens Geier, eurodeputado do Partido Socialista Europeu, ainda não está convencido.

"Algumas das ideias não são novas, algumas das ideias ela não pode concretizar, algumas das ideias têm de ser apresentadas pelo Conselho e pelos Estados-Membros, e é bom que ela apoie mas apenas isso. Acrescenta algo de novo? Sim. É suficiente? Ainda não sei".

Esta segunda-feira, António Costa elogiou os compromissos assumidos por von der Leyen em áreas como a igualdade de género, política migratória e defesa do ambiente.

A candidata tentou nos últimos dias garantir os votos dos socialistas e dos liberais, contando com o apoio dos colegas do Partido Popular Europeu.

Von der Leyen já garantiu que vai renunciar ao cargo de Ministra da Defesa alemã, mesmo que a sua nomeação não seja aprovada.

Tudo indica que a votação será renhida. Uma vitória com uma margem pequena poderá levar a um mandato de cinco anos marcado por questões de legitimidade.

Se Ursula von der Leyen não conseguir a aprovação, o Conselho Europeu terá de apresentar um novo nome no prazo de 30 dias.

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