Ursula entrega Defesa alemã a Annegret Kramp-Karrenbauer

A "foto de grupo" no final da passagem da pasta da Defesa alemã
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De  Francisco Marques
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Menos de 24 horas após ter sido eleita, a nova Presidente da Comissão Europeia deixa o governo liderado por Angela Merkel

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O Primeiro dia da nova vida de Ursula von der Leyen fica marcado pela passagem da pasta da Defesa da Alemanha para as mãos de Annegret Kramp-Karrenbauer.

A conservadora alemã, de 60 anos, foi eleita terça-feira como primeira mulher Presidente da Comissão Europeia e esta quarta-feira, como prometido, deixou o ministério que liderava desde 2013.

Foi uma simbólica passagem de testemunho no feminino, com Angela Merkel, de 65, enquanto chefe de governo, a assistir em Berlim à entrega a Annegret Kramp-Karrenbauer, de 54, do certificado de nomeação para a liderança de um dos ministérios mais controversos na Alemanha, o da Defesa.

Líder da União Democrata-Cristã (CDU, na sigla original) desde dezembro, Karrenbauer tem sido descrita como a herdeira de Angela Merkel, que anunciou o afastamento da política ativa no final do atual mandato de chanceler, no próximo ano.

A escolha de Karrenabuer para a Defesa alemã está no entanto a provocar críticas por parte da oposição germânica, como nos conta a correspondente da euronews em Berlim.

"A escolha de Annegret Kramp-Karrenbauer como nova ministra da Defesa da Alemanha provocou muitas vozes críticas. Alexander Graf Lambsdorf, do partido de oposição FDP, considerou a nomeação como 'um insulto às tropas'. Ursula von der Leyen deixa um ministério complicado, atolado em acusações de má gestão. Annegret Kramp-Karrenbauer tem agora de provar estar à altura num ministério onde a maioria dos antecessores não durou muito tempo", refere Jessica Saltz.

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