Mais de 200 bombeiros combatiam o incêndio ao inicio da noite.
O incêndio de grandes dimensões que deflagrou esta terça-feira numa floresta de Eubeia alastrou rápida e perigosamente na segunda maior ilha grega, a seguir a Creta. Mas, com o acalmar do vento ao inicio da noite, os bombeiros mantinham uma esperança moderada na possibilidade de controlarem as chamas. Isto, depois de o fogo ter devastado parte de uma reserva da Rede Natura da União Europeia.
O primeiro ataque às chamas foi feito por voluntários, como Panos Agianitis que afirmou que "as chamas estavam por todo o lado" quando ajudou as pessoas a sair de um mosteiro nas proximidades.
Ao pôr-do-sol não havia registo de vítimas, mas quatro aldeias tiveram de ser evacuadas e o estado de emergência foi declarado no centro desta ilha a norte de Atenas.
Seis aviões e cinco helicópteros estiveram envolvidos nas operações durante o dia, mas com o cair da noite o trabalho ficou apenas para os mais de 200 bombeiros envolvidos no combate, apoiados por duas unidades do exército. O terreno acidentado dificulta os trabalhos e a nuvem de fumo já chegou a Atenas, 100 km a sul.
Para além de Eubeia, existem incêndios ativos em pelo menos quatro outras regiões da Grécia. Os bombeiros foram chamados para apagar mais de 180 fogos nos últimos três dias.
A Grécia enfrenta com frequência incêndios florestais durante os meses secos do verão,
As autoridades tinham alertado para o elevado risco de incêndios nesta semana.