ONU discute situação em Caxemira

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Os protestos começaram há 12 dias depois do Governo de Nova Deli ter assumido o controlo total do território e de ter suspendido, abruptamente, o estatuto de autonomia da região que lhe era garantido pela Constituição indiana.

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Centenas de pessoas saíram, esta sexta-feira, à rua na cidade de Srinagar, a capital de Jammu e Caxemira.

De acordo com a agência France Press, a polícia recorreu a gás lacrimogéneo e a balas de baixo calibre para dispersar a multidão.

Os protestos começaram há 12 dias depois do Governo de Nova Deli ter assumido o controlo total do território e de ter suspendido, abruptamente, o estatuto de autonomia da região que lhe era garantido pela Constituição indiana.

As comunicações em Jammu e Caxemira foram cortadas.

Esta sexta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas discute a situação a pedido do Paquistão.

De acordo com a representante daquele país na ONU, Maleeha Lodhi, "hoje, o mundo inteiro discute sobre o estado ocupado, sobre a situação dos Direitos Humanos em Jammu e Caxemira. É uma situação de Direitos Humanos abismal com violações praticadas impunemente pela Índia".

O embaixador da China na ONU, Zhang Jun, afirmou que "é opinião geral dos membros do Conselho de Segurança que as partes interessadas devem abster-se de tomar quaisquer medidas unilaterais que possam agravar ainda mais a tensão no território, uma vez que a tensão já é muito tensa e muito perigosa."

Numa visita a Pokhran, no oeste da Índia, local dos testes de 1998, o ministro indiano da Defesa prestou homenagem ao antigo primeiro-ministro e antigo líder do partido governante Bharatiya Janata, Atal Behari Vajpayee, por fazer da Índia uma potência nuclear. No local, Rajnath Singh deixou um aviso:

"No que diz respeito à nossa política nuclear, a nossa política sempre foi a de "não usar primeiro". No entanto, o que acontece no futuro dependerá das circunstâncias."

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