Proibição da Huawei nos EUA atrasada 90 dias

Proibição da Huawei nos EUA atrasada 90 dias
De  Joao Duarte Ferreira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O gigante chinês integra a lista negra económica compilada pelas autoridades norte-americanas

PUBLICIDADE

A administração norte-americana anunciou o atraso por mais 90 dias da proibição de produtos Huawei no país.

Esta segunda-feira terminou a "licença geral temporária" antes atribuída.

O secretário norte-americano do comércio justificou a decisão afirmando que algumas companhias ainda precisavam de mais tempo para efetuarem as mudanças necessárias.

"Algumas empresas rurais dependem dos equipamentos Huawei. Por isso vamos dar-lhes mais tempo para se adaptarem. Mas não estamos a atrbuír licenças específicas para nada", afirmou o secretário norte-americano do comércio, Wilbur Ross.

A extensão vai permitir ao gigante tecnológico chinês continuar a comprar componentes de empresas norte-americanas assim como a servir clientes.

A Huawei, assim como 46 empresas afiliadas, integram a lista negra económica compilada pelas autoridades norte-americanas.

A proibição já está a afetar os lucros de várias empresas norte-americanas como a Qualcomm, Micron Technology ou Intel.

Segundo um relatório independente, estas empreas perderam 435 milhões de dólares no segundo trimestre do ano.

No ano passado, a Huawei comprou componentes norte-americanos no valor de 11 mil milhões de dólares.

O presidente-executivo da Western Digital, Stephen D. Milligan, anunciou que depois de terem interrompido as vendas para a Huawei, esta passou a adquirir os componentes de concorrentes internacionais que não constavam da lista negra.

A empresa chinesa está igualmente a desenvolver o seu próprio sistema operativo o que permitirá abandonar o sistema Andróide que pertence à Google.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Crise EUA-China domina feira de eletrónica de Berlim

Huawei pede intervenção da Justiça dos EUA

Vodafone suspende compras de telemóveis 5G da Huawei