Tudo indica que a CDU e o SPD não perderam a liderança nas eleições dos estados da Saxónia e Brandeburgo, mas a extrema-direita registou forte subida.
Na Saxónia e Brandeburgo, na Alemanha, a forte subida da extrema-direita ainda não foi suficiente para desalojar do poder os partidos tradicionais, como se temia.
De acordo com as sondagens à boca das urnas, a CDU matém-se a força mais votada na Saxónia, mas perde sete pontos percentuais relativamente a 2014, não indo além 32%.
O líder, Michael Kretschmer, saboreia a vitória: "Esta foi uma mensagem enviada pela Saxónia esta noite. A larga maioria das pessoas que defende o país de forma positiva, que quer alguma coisa. A Saxónia amigável triunfou. Obrigada a todos".
Mas a extrema-direita fica cada vez mais perto. São apenas cinco por cento a separar a CDU da AFD - Alternativa para a Alemanha. O candidato da AFD, Jörg Urban, tem também fortes razões para celebrar: "Hoje é um dia histórico. O nosso jovem partido, com apenas seis anos de existência, abanou a fortaleza da CDU", afirmou logo que foram conhecidas as primeiras projeções.
Em Brandeburgo, na região de Berlim, o SPD que governa desde a queda do Muro, conseguiu manter a liderança com 27,5% , mas tem não muito longe a AFD, com 22,5%. O líder, Dietmar Woidke, respira certamente de alívio.
Neste estado, a extrema-direita terá subido 13% relativamente ao resultado da eleição de 2014.