12 países da Organização dos Estados Americanos aprovaram a convocação de uma reunião que pode reativar o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca, que prevê a defesa mútua entre os signatários no caso de ataques de forças estrangeiras.
12 países da Organização dos Estados Americanos aprovaram a convocação de uma reunião que pode reativar o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca, que prevê a defesa mútua entre os signatários no caso de ataques de forças estrangeiras.
O pacto da época da Guerra Fria foi defendido pelo líder da Oposição venezuelana, Juan Guaidó, como uma forma de pressionar o Governo de Nicolás Maduro.
Esta semana, a Venezuela iniciou exercícios militares na fronteira com a Colômbia, acusando Bogotá de criar campos de treino para que militares colombianos ataquem a Venezuela. Bogotá nega e acusa Maduro de apoiar grupos guerrilheiros da Colômbia. "É claro que os regimes de Chavez e Maduro consideram organizações terroristas que cometeram crimes na Colômbia, que causaram danos à Colômbia, que derramaram sangue no meu país, como organizações políticas", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo.
"Estamos em alerta especial. Estamos a monitorar e vamos continuar a proteger as nossas fronteiras. Esperamos que estes exercícios não causem qualquer problema à segurança da Colômbia", disse o comandante das Forças Armadas da Colômbia, Luis Fernando Navarro.
A Venezuela diz que os exercícios militares servem para o país se preparar para uma invasão estrangeira. Maduro tem alertado repetidamente para uma alegada invasão da Colômbia, coordenada pelo Governo dos Estados Unidos.