Refugiados e migrações em debate na Bienal de Luanda

Refugiados e migrações em debate na Bienal de Luanda
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De  Neusa Silva
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O evento serviu de palco a trocas de experiências. Os problemas mais prementes do continente africano, como as migrações e o desenvolvimento dominaram as conversas.

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A Integração de Refugiados, o Desenvolvimento e a Segurança dos Jornalistas em África dominaram os painéis de debates do Fórum Pan-Africano para Cultura de Paz que terminou este domingo em Luanda.

Ahmed Skim Diretor dos Assuntos de Migração e responsável pela migração e residência dos marroquinos no estrangeiro, partilhou a experiência de Marrocos, mostrando como o seu governo criou políticas públicas de integração para os refugiados.

Rebecca Otengo Presidente do subcomité da União Africana para os Refugiados e Retornados, recordou que desde 1940 o Uganda já recebeu refugiados polacos, congoleses e ruandeses e por isso mesmo teve a oportunidade de aperfeiçoar as suas políticas ligadas ao acolhimento de refugiados.

Para a política ugandesa dar apoio a um refugiado significa dar uma segunda oportunidade a alguém que poderá vir a ser presidente em outro país.

Os caminhos para implementação de um movimento conjunto para construção da paz e o desenvolvimento em África também mereceram destaque na primeira edição da Bienal de Luanda.

Didier Drogba, ex-jogador de futebol e vice-presidente da Fundação Peace and Sport, partilhou a sua experiência sobre como o desporto tem vindo a ser utilizado pela sua organização para alcançar a paz e reduzir os conflitos em países africanos.

A Fundação do costa-marfinense temcomo prioridade projetos que visam dar acesso à educação nos países em conflito.

Outro tema que preocupa a UNESCO e que está no topo da agenda é a segurança dos jornalistas em África. Édouard Motoko, subdiretor da UNESCO, anunciou que a organização internacional tem vindo a trabalhar para assegurar que os jornalistas trabalhem em boas condições e em segurança. Os jornalistas devem ser promotores da paz e capazes de exercer um jornalismo mais consciente sobre África.

Para Édouard Motoko o continente precisa de jornalistas que saibam do que falam e que possam contribuir para paz e a segurança em África.

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