Alemanha em choque com tiroteio de Halle

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Angela Merkel já considerou o tiroteio de Halle como um “atentado”

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Esta quarta-feira, na cidade alemã de Halle, um homem saiu de um carro com uma arma e começou a disparar indiscriminadamente na rua.

Pouco depois, tentou entrar numa sinagoga, onde cerca de 80 pessoas celebravam um dos mais importantes feriados judaicos, mas não conseguiu passar pela segurança.

Duas pessoas morreram à entrada da sinagoga e a cerca de 500, num restaurante de kebab. Para além das vítimas mortais, há dois feridos graves.

O alemão de 27 anos que foi detido pela polícia filmou e difundiu o momento através da internet e terá transmitido um manifesto anti-semita.

Olaf Scholz, o vice-chanceler alemão, mostrou a solidariedade do governo de Berlim.

“Os cidadãos de fé judaica do nosso país podem ter a certeza de que estamos com eles de todo o coração e que expressamos toda a solidariedade. São más notícias e creio que não só eu mas muitos outros estamos profundamente abalados".

Angela Merkel já considerou o tiroteio como um “atentado”. Durante a noite, participou no memorial espontâneo organizado em frente à Nova Sinagoga de Berlim.

Jona Källgren, correspondente da euronews, sublinha que o ataque é um pesadelo para a comunidade judaica e para a Alemanha em geral. A polícia diz que o suspeito, um homem de 27 anos, tem antecedentes de extrema-direita e motivos anti-semitas. A polícia não está à procura de mais atacantes, mas ainda há polícias fortemente armados nas ruas de Halle.

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