Com a condenação dos líderes separatistas, ganhou outra dimensão a homenagem a Lluis Companys, ex-presidente do executivo catalão fuzilado pelas forças franquistas. O presidente do Governo Regional da Catalunha participou na cerimónia e garantiu que não desiste do direito à autodeterminação.
Com a condenação dos líderes separatistas, ganhou outra dimensão a homenagem a Lluis Companys, ex-presidente do executivo catalão fuzilado pelas forças franquistas. O presidente do Governo Regional da Catalunha, Quim Torra, participou na cerimónia e garantiu que não desiste do direito à autodeterminação.
"Enviámos cartas diplomáticas a ministros dos Negócios Estrangeiros e instituições internacionais para lhes darmos conta deste veredicto injusto. Queremos condenar este veredicto, que levará este conflito à Europa e ao mundo perante as Nações Unidas e o tribunal internacional", disse Torra.
Na segunda-feira, o Supremo Tribunal espanhol condenou os principais dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da Catalunha a penas entre 9 e 13 anos de prisão.
Madrid insiste que este é um caso puramente judicial. "Esta sentença não está a ser produzida para resolver um problema político. Sabemos isso. Não cabe aos juízes resolverem problemas políticos, mas implementarem a lei e tipificar os atos de acordo com o código penal", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.
O primeiro-ministro espanhol em funções, Pedro Sánchez, disse que é preciso abrir um novo capítulo baseado na coexistência pacífica na Catalunha, dentro das fronteiras da Lei e da Constituição Espanhola.
Quem também reagiu à sentença dos idependentistas catalães foi o treinador do Manchester City. Pep Guardiola acusou a sentença do Supremo Tribunal de violar os Direitos Humanos, acusou a Espanha de estar a caminhar para uma situação de autoritarismo e pediu à Comunidade Internacional para pressionar a Espanha a dialogar.