"Breves de Bruxelas": Futuro incerto para o ainda comissário europeu britânico

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No programa desta terça-feira destacamos o futuro incerto do ainda comissário europeu britânico.

Dependente das decisões de Westminster, Julian King não sabe por mais quanto tempo vai andar pelas lides europeias. King já não contava ter nas mãos a pasta da Segurança mas os sucessivos adiamentos da saída do Reino Unido trocaram-lhe as voltas. E nesta altura poucos arriscam dizer quando sai. Tudo está dependente de duas coisas: do Brexit e da tomada de posse da nova comissão.

Mas esta incerteza tem sido encarada com alguma ironia por King: na rede social twitter, chegou a brincar com o último passeio que fez com Dimitris Avramopoulos, o comissário europeu para a Migração.

A extensão do prazo do Brexit vai obrigar o Reino Unido a nomear um novo comissário...caso a tomada de posse da Comissão aconteça antes da saída.

Mina Andreeva, porta-voz da Comissão Europeia, explicou esta terça-feira que "como devem ter visto, a proposta de extensão do artigo 50 contem três datas possívels: uma delas é um de dezembro, e está dependente da ratificação do acordo de saída até lá. Tudo o resto, como a designação ou não de um novo comissário até dia um de dezembro, falaremos em tempo oportuno. Portanto, é aqui que estamos e falaremos da próxima etapa quando soubermos qual será".

Se Londres decidir manter Julian King no cargo, vai ter de passar por uma nova audição como a que ocorreu em 2016, após o referendo do Brexit. Este parece o cenário mais provável, a menos que o governo britânico decidar escolher uma outra pessoa para o ocupar o lugar apenas por algumas semanas.

Esta terça-feira destacamos ainda o encontro do G6, o grupo informal dos ministros do interior dos seis países mais populosos da União Europeia. O debate sobre a política migratória dominou esta reunião, que decorre em Munique. A Alemanha defendeu que a responsabilidade deve ser internacional e coordenada nas migrações.

Também esta terça-feira, o candidato francês a comissário europeu garantiu que vende todas as ações que tem, se integrar o executivo comunitário. Thierry Breton, atualmente, gere a empresa de informática Atos e compromete-se a abandonar o cargo. As ações de Breton estão avaliadas em 34 milhões de euros.

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