União Europeia e ONU medeiam crise no país

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De  Nara Madeira
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A UE e a ONU convidaram representantes do governo interino da Bolívia e do partido do ex-presidente Evo Morales a sentarem-se à mesa das negociações.

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A União Europeia e as Nações Unidas procuram ajudar a que se encontre uma saída para a crise na Bolívia. Em conjunto com a Conferência Episcopal as duas instituições convidaram representantes do governo interino de Jeanine Áñez e do partido do ex-presidente Evo Morales para se sentarem à mesa das negociações. Pretende-se chegar a um acordo que permita renovar o Tribunal Eleitoral e convocar novas eleições, nove dias depois da demissão de Morales e da sua partida para o México.

No terreno a violência continua, com mais uma jornada de confrontos em Cochabamba. As críticas ao governo provisório acumulam-se e há mesmo quem lance ameaças.

"O povo não vai parar. O povo vai continuar, a luta vai massificar-se, porque já foi decretada uma greve geral, a nível nacional e por tempo indeterminado e vamos continuar de forma pacífica", adianta um dos manifestantes.

A crise no terreno tem vindo a agravar-se, só na última sexta-feira foram mortas nove pessoas, em confrontos entre plantadores de coca e a polícia, terão sido baleados. Enquanto os familiares das vítimas clamam por justiça continua sem se saber quem são os responsáveis por estas mortes. E o governo isentou, por decreto, qualquer responsabilidade criminal os elementos das Forças Armadas que estão nas ruas.

A juntar a este episódio está outro também dramático. A escassez de alimentos e de combustíveis que começa a fazer sentir-se em algumas regiões do país.

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