Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Quarentena devido ao Covid-19 provoca revolta

Quarentena devido ao Covid-19 provoca revolta
Direitos de autor  AP Photo/Efrem Lukatsky Efrem Lukatsky
Direitos de autor AP Photo/Efrem Lukatsky
De Francisco Marques com AFP
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Receio de contágio a partir de um grupo oriundo da China acolhido numa cidade do centro da Ucrânia degenera em violentos protestos e confrontos com a polícia

PUBLICIDADE

Fortes protestos e confrontos com as autoridades marcaram esta quinta-feira à noite a receção a cerca de 70 pessoas oriundas da China, em Nova Sinzhari, uma pequena cidade do centro da Ucrânia, a sul de Poltava.

Em causa está o surto de Covid-19. O grupo, composto por 45 ucranianos e 27 cidadãos de outras nacionalidades, viajou desde Whuan, na província de Hubei, epicentro da epidemia, e vai cumprir uma quarentena em Novi Sinzhari, mas os residentes receiam o contágio.

Centenas de pessoas concentraram-se para tentar bloquear a entrada na cidade dos seis autocarros que transportavam o grupo. Alguns manifestantes alvejaram os veículos com pedras, com os elementos do grupo a espreitarem pelas janelas dos autocarros revelando as máscaras de proteção que usavam.

A polícia tentou conter os protestos e houve confrontos. Há notícias de mais de 20 detenções entre os manifestantes e registo de feridos inclusive entre as forças de segurança.

O grupo conseguiu entretanto chegar ao destino, um sanatório em Novi Sinzhari, onde irá ficar isolado até haver certeza de que todos estão livres do covid-19.

O primeiro-ministro ucraniano deslocou-se à cidade para tentar gerir a crise instalada e garantiu que "todas as pessoas isoladas estão saudáveis."

"Não há motivos para alegar que estão doentes. As medidas técnicas estão a ser ultimadas para garantir a estas pessoas uma acomodação confortável", acrescentou Oleksiy Honcharuk.

A ministra da Saúde ucraniana ofereceu-se para partilhar a quarentena com o grupo em mais uma tentativa para tranquilizar os residentes locais.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Seita religiosa propaga coronavírus na Coreia do Sul

Coronavírus regista o menor aumento de casos na China em quase um mês

Frebre aftosa: resíduos da decomposição de animais ficam expostos e geram preocupação