Palácio Presidencial à espera do novo ocupante

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De  Nara Madeira com Lusa
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Comissão Nacional de Eleições guineense decide acatar decisão do Supremo Tribunal e iniciar recontagem dos votos das Presidenciais de 29 de dezembro.

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O impasse, mais um na Guiné-Bissau, poderá ter fim à vista. A Comissão Nacional de Eleições decidiu acatar a decisão do Supremo Tribunal e iniciar a recontagem dos votos das eleições Presidenciais de 29 de dezembro.

"Para efeitos de cumprimento do acórdão do plenário do Supremo Tribunal de Justiça, de 11 de janeiro de 2020, concernente ao apuramento nacional dos dados recebidos das Comissões Regionais de Eleições, na segunda volta das eleições presidenciais, o presidente da Comissão Nacional de Eleições convoca os membros da Comissão Nacional de Eleições (permanentes e não permanentes) para participar no trabalho do referido apuramento".

O acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que na Guiné-Bissau também tem as competências de tribunal eleitoral, tinha sido emitido depois de analisado um recurso interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira que falava em irregularidades no processo eleitoral. O referido órgão deu razão e pediu a recontagem dos votos sendo que a CNE não se mostrava disponível para fazê-lo.

Os resultados eleitorais definitivos, publicados pela comissão competente, davam a vitória a Umaro Sissoco Embaló, com 53,55 por cento dos votos, Domingos Simões Pereira, do PAIGC teria conseguido apenas 46,45 por cento.

Na sexta-feira, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, que já tinha aceitado a vitória de Sissoco Embaló, admitiu impor sanções a quem não trabalhar para a normalização do país e pediu aos políticos que evitassem fazer declarações que colocassem em risco a paz neste Estado de expressão portuguesa.

A CEDEAO pedia ainda à Comissão Nacional de Eleições e ao Supremo Tribunal de Justiça para "cooperarem de forma construtiva para salvaguardar a integridade do processo eleitoral", importante para a estabilidade.

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