Incêndios e confrontos entre congoleses em Paris

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Congoleses opositores e apoiantes do cantor Fally Ipupa confrontaram-se nas proximidades da Gare de Lyon, em Paris, antes do concerto do cantor.

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Paris viveu horas de caos nas proximidades da Gare de Lyon, um das maiores estações ferroviárias da cidade.

Os protestos de congoleses contra um concerto do cantor congolês, Fally Ipupa, degeneraram em confrontos com os apoiantes do cantor. Foi necessário um forte dispositivo policial para separar os dois campos.

Segundo a agência francesa de notícias, France Press, cerca de 30 veículos, e diversos equipamentos urbanos, foram queimados.

As chamas alastraram. A Gare de Lyon chegou a ser parcialmente evacuada. Ao final do dia, tinham sido detidas 23 pessoas e 54 tinham sido identificadas pela polícia.

Membros da diáspora congolesa em França acusam Fally Ipupa de estar próximo do ex-presidente Joseph Kabila e do seu sucessor Félix Tshisekedi.

Willy Dendebe, um dos manifestantes, afirmava: "Com a música eles estão a tentar pôr o povo do lado deles, enquanto continuam a decapitar e a violar mulheres e crianças. Há 30 anos que estou aqui por causa deles. E deixam-nos vir atuar em França como se nada se passasse. Sim, estou furioso!"

Do outro lado, Lwangi Bienvenu, um fã do cantor que veio da Bélgica para o concerto, observava o caos instalado e lamentava: "É uma pena. É um congolês, devíamos estar todos a apoiá-lo. Vamos ficar mal vistos. E agora, vão certamente anular o concerto".

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