Líderes europeus unidos face à pressão migratória na Grécia

Líderes europeus unidos face à pressão migratória na Grécia
Direitos de autor Dimitris Papamitsos/AP
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Os líderes europeus foram à Grécia mostrar-se "juntos e unidos" face à pressão migratória criada pela abertura das fronteiras da Turquia com a UE.

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"Juntos e Unidos "face à pressão dos migrantes na fronteira, é a mensagem dos líderes europeus, a partir da Grécia,

Milhares de pessoas tentaram atravessar a fronteira durante a noite, depois de a Turquia ter aberto as portas no fim de semana. Mas o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, diz que a Europa não será ficará refém das ameaças da Turquia:

"Esta é uma tentativa flagrante da Turquia de usar pessoas desesperadas para promover sua agenda geopolítica e desviar a atenção da horrível situação na Síria" (...) A Europa não será chantageada pela Turquia por causa da questão dos refugiados. Estamos prontos para apoiar a Turquia a lidar com o seu problema dos refugiados e encontrar uma solução para o dilema sírio, mas não sob estas circunstâncias", afirmou.

A Presidente da Comissão Europeia diz que está a ser preparada uma equipa de intervenção rápida nas fronteiras para a proteção terrestre e marítima e que haverá ajuda financeira à Grécia, para a gestão da migração

Ursula von der Leyen afirmou em Atenas: "A Turquia não é um inimigo e as pessoas não são apenas meios para alcançar fins. Todos nós faríamos bem em recordar isso nos dias que virão. Agradeço à Grécia por ser o nosso aspída - escudo - europeu nestes tempos."

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou, por seu turno: "É uma mensagem muito forte que gostaríamos de enviar ao povo grego, aos cidadãos europeus e ao resto do mundo: estamos juntos, estamos juntos porque consideramos que a proteção das fronteiras é essencial e é claro que é crucial agir de forma proporcional e mostrar respeito pela dignidade humana, mostrar respeito pelo direito internacional".

As autoridades gregas dizem que em 24 horas já impediram mais de cinco mil pessoas de entrar no país e prenderam 45, na sua maioria vindas do Afeganistão, Paquistão, Marrocos e Bangladesh.

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