A expansão da crise do coronavírus um pouco por todo o mundo tem levado à restrição e cancelamento de muitas atividades que geram a confluência de multidões e é um dos temas em destaque no programa que passa em revista a atualidade europeia da semana.
A expansão da crise do coronavírus um pouco por todo o mundo tem levado à restrição e cancelamento de muitas atividades que geram a confluência de multidões. O Parlamento Europeu, em Bruxelas, proibiu as visitas e eventos extraordinários, apelando aos eurodeputados e funcionários permanentes para terem maiores cuidados face à situação, pelo menos durante três semanas.
Por seu lado, a Comissão Europeia tenta tomar medidas para travar a desinformação, face ao aumento de boatos e informações erradas sobre a origem e os portadores do vírus, bem como sobre formas das pessoas se protegerem.
A vice-presidente para os Valores e Transparência, Vera Jourova, reuniu-se com representantes do Facebook, Twitter, Youtube e Microsoft para se certificar de que estas plataformas da Internet estão cientes do problema e que vão tomar medidas.
Crise de refugiados
A situação na fronteira entre a Turquia e a Grécia é outra frente de preocupação para as autoridades da União Europeia, depois do governo turco ter incentivado dezenas de milhares de refugiados e migrantes a deixarem o país para entrarem na União Europeia.
A Grécia fechou a fronteira e parou de receber pedidos de asilo, o que levanta sérias dúvidas em termos de cimprimento da lei internacional.
O vice-presidente da Comissão Europeia com a pasta "Promover o nosso modo de vida", Margaritis Schinas, de nacionalidade grega, apelou a uma solução global ao nível dos Estados-membros: "Temos outra oportunidade para fazer um novo acordo sobre asilo e migração e ouso dizer que poderá ser a última oportunidade. A Europa não deve falhar duas vezes neste objetivo tão emblemático".
O presidente do Conselho Europeu, Chales Michel, deslocou-se à capital turca para uma reunião de emergência com o presidente Receep Tayyp Erdogan para encontrar uma solução para a crise.
Lei climática
O executivo europeu anunciou que a lei climática vai estabelecer o ano 2050 como meta para a neutralidade de emissões de dióxido de carbono.
Esta proposta é a primeira etapa para uma política mais ampla, chamada Pacto Ecológico, que visa transformar totalmente a economia da União Europeia de forma a não prejudicar o equilíbrio climático.
A presidente da Comissão europeia, Ursula von der Leyen, classificou-a de "uma bússola para os próximos 30 anos" e esperava conquistar o apoio da ativista sueca e ícone global da luta contras as alterações climáticas, Greta Thunberg.
A jovem foi convidada para uma reunião do gabinete e visitou, ainda, o Parlamento e o Conselho europeus, mas não pareceu satisfeita com o que ouviu: "Esta lei climática é uma rendição porque a natureza não regateia e não se podem fazer acordos com as leis da física".