Milhares de refugiados encurralados às portas da UE

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Não são só refugiados sírios os milhares de pessoas que se encontram encurralados na fronteira da Turquia com a Grécia. Há também refugiados do Afeganistão e de outros países da Ásia Central que já se encontravam em território turco, bem antes dos mais recentes combates no norte da Síria.

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Não são só refugiados sírios os milhares de pessoas que se encontram encurralados na fronteira da Turquia com a Grécia. Há também refugiados do Afeganistão e de outros países da Ásia Central que já se encontravam em território turco, bem antes dos mais recentes combates no norte da Síria.

"Tentámos atravessar a fronteira duas vezes, mas mandaram-nos embora, Tiraram-nos tudo: telemóvel, dinheiro, sapatos... Insultaram-nos... e mandaram-nos embora", conta Kazim, de 24 anos, que sonha em chegar à Alemanha.

Em 2016, a União Europeia e a Turquia celebraram um acordo em que Ancara se comprometeu a combater a passagem clandestina de migrantes para território europeu em troca de ajuda financeira. Mas o Governo turco tem acusado Bruxelas de não cumprir o acordo. Na passada sexta-feira, a Turquia anunciou que ia abrir as fronteiras com a União Europeia, numa aparente tentativa de forçar Bruxelas a apoiá-la no conflito com a Rússia e a Síria.

O Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, deixou um apelo: "Pedimos contenção e que não seja utilizada força contra os refugiados e os migrantes". Grandi pediu também à União Europeia para prestar mais apoio à Grécia.

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