As autoridades italianas informaram que, em apenas um dia e meio, mais de 1500 pessoas chegaram à ilha de Lampedusa, das quais 333 só na manhã de sexta-feira.
O presidente do Chipre, Nikos Christodoulides, vai encontrar-se com Ursula von der Leyen no domingo, em Atenas, para discutir "a situação excecionalmente difícil" com o recente aumento da migração para Chipre, em particular, e para o Mediterrâneo, em geral. Na segunda-feira, Christodoulides visitará o Líbano para debater as mesmas preocupações.
De acordo com os dados oficiais cipriotas, mais de 800 pessoas chegaram a Chipre em menos de uma semana (31 de março a 5 de abril), a maioria das quais a caminho do Líbano. Na sexta-feira, o Ministério do Interior libanês emitiu uma declaração em que se recusa a "aceitar" migrantes, uma vez que o país "já está a lutar para lidar com mais de dois milhões de migrantes sírios dentro das suas próprias fronteiras". Anteriormente, o Chipre e o Líbano tinham um acordo informal sobre questões de migração ilegal.
As autoridades italianas informaram que, no espaço de um dia e meio, chegaram à ilha de Lampedusa mais de 1500 pessoas, das quais 333 só na manhã de sexta-feira. As autoridades da ilha deram o alarme porque centenas de pessoas têm chegado diariamente, sobrecarregando os centros de migração locais, apesar das transferências regulares para outros centros em Itália.