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Blinken pressiona Hamas para aceitar proposta "extraordinariamente generosa" de cessar-fogo

Antony Blinken
Antony Blinken Direitos de autor Evelyn Hockstein/AP
Direitos de autor Evelyn Hockstein/AP
De  Euronews
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Israel terá suavizado posições e aceita cessar-fogo temporário mesmo se o Hamas não libertar já todos os reféns.

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A administração norte-americana aumentou a pressão sobre o Hamas: Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, diz que uma nova proposta de cessar-fogo "extraordinariamente generosa" foi colocada à consideração do grupo palestiniano. Representantes do Hamas estão nesta altura no Cairo, em conversações com mediadores egípcios.

Antes de visitar Israel, Blinken veio publicamente incentivar o Hamas a aceitar a nova proposta israelita. Não foi oficialmente divulgado qualquer detalhe mas, segundo a imprensa israelita e um alto responsável egípcio, Israel suavizou posições e reduziu o número de reféns que exige que sejam libertados em troca de um cessar-fogo inicial de seis semanas. Telavive terá prometido ainda a libertação de centenas de prisioneiros palestinianos das cadeias israelitas.

Porém, a imprensa internacional questiona se a cedência de Israel no número de reféns a libertar será suficiente para que o Hamas aceite as condições propostas para uma segunda fase do cessar-fogo. O Hamas exige a retirada total das forças israelitas da Faixa de Gaza em troca da eventual libertação de todos os reféns, mas Telavive tem oferecido, até agora, uma pausa prolongada nas hostilidades, garantindo que retomará depois a ofensiva. E é esta diferença, segundo a AP, que tem impedido um entendimento entre as partes nos últimos meses de conversações, que têm envolvido Israel e Hamas mas também mediadores norte-americanos, egípcios e cataris.

A imprensa israelita e alguns comentadores locais, citados pela AP, admitem que Telavive se encontra nesta altura numa encruzilhada: Netanyahu tem de decidir se quer chegar a um eventual acordo para acabar com a guerra ou, por outro lado, se quer pressionar e seguir com a ofensiva terrestre em Rafah - contra a qual os Estados Unidos, maiores aliados de Israel, já se pronunciaram - tentando acabar com o Hamas mesmo correndo o risco de ficar isolado no plano internacional.

Mais de um milhão de palestinianos procuraram refúgio em Rafah desde que começou a ofensiva israelita na Faixa de Gaza, em resposta ao ataque de 7 de outubro do Hamas.

De acordo com o mais recente balanço do Hamas, a guerra em Gaza já matou mais de 34 mil pessoas.

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