O governo israelita pediu ao Egito para avisar o Hamas que resta uma última oportunidade para fazer um acordo sobre os reféns antes do início da operação militar terrestre em Rafah.
Os meios de comunicação israelitas informaram que a delegação israelita enviada ao Cairo para negociações estava “disposta a fazer novas concessões generalizadas para garantir um acordo”, mas advertiu contra a lentidão por parte do Hamas em tomar decisões, escrevem os média, usando a expressão “arrastar os pés”.
O prazo exato “para a última oportunidade” de negociações de paz não foi especificado, mas os blindados israelitas já estão a tomar posições nas imediações de Rafah, segundo as agências internacionais de notícias.
Segundo fontes oficiais, Israel está disposto a aceitar a libertação de 33 reféns - mulheres, crianças, idosos e doentes - e não os 20 reféns propostos pelo Hamas.
Continuam as investigações aos casos dos trabalhadores da UNRWA acusados de colaborarem com o Hamas
Os investigadores da ONU, que estão a investigar os casos de trabalhadores da UNRWA acusados por Israel, afirmam que abandonaram 5 dos 19 casos devido à falta de provas do lado israelita. Das 12 acusações iniciais de Israel, 1 foi completamente encerrada e 3 suspensas: dos 7 casos mais recentes, 1 foi suspenso “enquanto se aguardam mais provas de Israel”. Os investigadores sublinham que continuam a investigar os restantes dossiers.
Neste contexto, mais países decidiram retomar o financiamento da UNRWA, suspenso depois de Israel ter acusado a UNRWA de ajudar o Hamas. Na sexta-feira, o governo neerlandês disse que está a considerar retomar o financiamento da agência da ONU e a “implementar recomendações para reforçar a sua neutralidade”.
A UNRWA insiste que faz tudo o que está ao seu alcance para continuar a prestar ajuda aos palestinianos.
Esperada mais ajuda da “Freedom Flotilla”
Vários navios estão a receber carregamentos de ajuda humanitária num porto perto de Istambul, na Turquia. A partida da frota já foi adiada várias vezes. Os ativistas acusam Israel de inventar novos obstáculos burocráticos.
A Freedom Flotilla deverá transportar cerca de 5500 toneladas de carga humanitária. Os organizadores querem quebrar o bloqueio marítimo de Israel à Faixa de Gaza.