EventsEventos
Loader

Find Us

FlipboardLinkedin
Apple storeGoogle Play store
PUBLICIDADE

Declaração conjunta de 18 países apela ao Hamas que liberte os reféns detidos em Gaza

Declaração conjunta de 18 países apela ao Hamas que liberte os reféns detidos em Gaza
Declaração conjunta de 18 países apela ao Hamas que liberte os reféns detidos em Gaza Direitos de autor Mohammed Dahman/The AP
Direitos de autor Mohammed Dahman/The AP
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A declaração foi assinada pelos líderes da Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Espanha, França, Hungria, Polónia, Portugal, Roménia, Sérvia, Tailândia e Reino Unido.

PUBLICIDADE

Uma declaração conjunta de 18 países que apela ao Hamas para libertar os reféns detidos em Gaza foi divulgada na quinta-feira. Esta é a mais recente tentativa de pressão pública para fazer avançar as negociações sobre um potencial cessar-fogo entre o Hamas e Israel.

As autoridades norte-americanas comunicaram, no entanto, que “há um acordo em cima da mesa que permitiria um cessar-fogo imediato em Gaza”, mas que foi rejeitado pelo Hamas. Em Telavive, os familiares de alguns dos reféns apelaram a outros países para se juntarem aos 18 que assinaram a declaração conjunta.

“Sublinhamos que o acordo em cima da mesa para a libertação dos reféns conduziria a um cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria a entrega da tão necessária assistência humanitária adicional em toda a Faixa de Gaza e poria um fim credível às hostilidades. Os palestinianos poderiam regressar às suas casas e terras com os preparativos necessários para garantir abrigo e ajuda humanitária", escrevem os líderes dos 18 países signatários, citados pelas agências internacionais.

A declaração foi assinada pelos líderes da Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Espanha, França, Hungria, Polónia, Portugal, Roménia, Sérvia, Tailândia e Reino Unido.

O alto funcionário do Hamas, Khalil al-Hayya, citado pelas agências internacionais, disse que a organização terrorista está pronta para “cinco anos ou mais” de tréguas com Israel, e que vai “depor imediatamente as armas” e converter-se num partido político no dia em que for criado um Estado palestiniano independente de acordo com a “solução dos dois Estados”.

Al-Hayya afirmou, ainda, que o Hamas se quer juntar à Organização para a Libertação da Palestina, liderada pela fação rival Fatah, para formar governo em Gaza e na Cisjordânia. De acordo com as agências internacionais, o Hamas aceitaria “um Estado palestiniano plenamente soberano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, e o regresso dos refugiados palestinianos, em conformidade com as resoluções internacionais”, ao longo das fronteiras de Israel anteriores a 1967.

No entanto, al-Hayya não especificou, segundo as agências internacionais, se a solução dos dois Estados significaria o fim do conflito com Israel.

Cerca de 400 corpos encontrados em Khan Younis

A defesa civil de Gaza demonstrou, entretanto, disponibilidade para ajudar numa investigação internacional independente, caso seja nomeada, sobre as valas comuns recentemente descobertas perto do hospital Nasser em Khan Younis. Na quinta-feira, a defesa civil afirmou que já tinham sido descobertos cerca de 400 corpos, o que fez com que muitas pessoas visitassem o local na esperança de encontrarem os cadáveres dos seus familiares e amigos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Borrell compara destruição em Gaza com danos causados nas cidades alemãs na Segunda Guerra Mundial

Quase 300 corpos encontrados em vala comum junto a hospital de Khan Younis

Ataques israelitas contra Rafah matam principalmente crianças