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Turquia corta relações comerciais com Israel até que haja um cessar-fogo em Gaza

Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan
Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan Direitos de autor  Khalil Hamra/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De Euronews
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Segundo Erdogan, o objetivo do corte das exportações é forçar um cessar-fogo israelita que está “fora de controlo”.

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O presidente turco Recep Tayyip Erdogan anunciou que o único objetivo de Ancara é pressionar Telavive a declarar um cessar-fogo na sua ofensiva mortal à Faixa de Gaza.

Num discurso perante os membros da Associação de Industriais e Empresários Independentes, em Istambul, Erdogan criticou os países ocidentais pelo seu apoio incondicional ao governo de Benjamin Netanyahu e afirmou que a Turquia será um exemplo para outros países da região.

A decisão de suspender todas as operações de exportação e importação comercial com Israel foi anunciada pelo Ministério do Comércio, na quinta-feira.

Erdogan espera que os países ocidentais critiquem esta medida, mas insiste que o seu objetivo é conseguir um cessar-fogo em Gaza e permitir a entrada de ajuda humanitária suficiente. Erdogan apelou ainda à calma na região e afirmou que a Turquia não procura a hostilidade ou o conflito com qualquer país vizinho.

As trocas comerciais entre os dois países envolvem um volume de negócios na ordem dos 9,5 mil milhões de euros.

Sete meses de guerra com consequências negativas

Entretanto, a ofensiva israelita em Gaza deixou um saldo devastador: pelo menos 34 622 palestinianos foram mortos, na sua maioria mulheres e crianças, e 77 867 ficaram feridos desde 7 de outubro.

As infraestruturas de Gaza também sofreram danos significativos e 85% da população está deslocada internamente devido à escassez de alimentos, água potável e medicamentos.

Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça, que, em janeiro, emitiu uma ordem provisória para pôr termo aos atos genocidas e garantir a assistência humanitária aos civis em Gaza.

No entanto, a violência continua e as entregas de ajuda continuam a ser insuficientes para fazer face à catástrofe humanitária.

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