O Programa Mundial de Alimentos estima que cerca de 1,1 milhão de pessoas em Gaza, cerca de metade da população, esteja a "lutar contra a fome".
Israel reabriu a passagem de Erez para permitir a entrada de mais ajuda no norte da Faixa de Gaza.
Autoridades e organizações têm alertado há semanas para uma catástrofe humanitária no enclave palestiniano.
O Programa Mundial de Alimentos estima que cerca de 1,1 milhão de pessoas em Gaza, cerca de metade da população, esteja a "lutar contra a fome".
"Como podem ver atrás de mim, estes são os primeiros camiões que chegaram aqui hoje da Jordânia e nós vamos fazer essa travessia todos os dias", relata o chefe da Coordenação e Administração de Ligação (CLA) em Gaza, o coronel israelita Moshe Tetro, em imagens divulgadas na quarta-feira.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que Israel fez "progressos significativos" para disponibilizar mais ajuda aos palestinianos em Gaza, após uma visita à travessia de Kerem Shalom com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, na qual aproveitou para discutir maneiras de expandir a operação humanitária.
"Um dos desafios que nos resta é garantir que, quando a assistência for recebida, possa ser efetivamente distribuída dentro de Gaza. E temos de nos certificar de que não é intercetada ou impedida pelo Hamas", afirmou Blinken.
Blinken, que está na sétima viagem diplomática pelo Médio Oriente desde 7 de outubro, pediu ao Hamas que aceitasse um acordo mediado pelo Egito, que previa a libertação de 33 reféns israelitas.
O acordo também incluía uma suspensão temporária das hostilidades tendo em vista dar passos para um cessar-fogo permanente mais tarde.
Blinken disse que Israel fez "compromissos importantes" neste acordo de tréguas e que o Hamas "deve aceitá-lo."