As forças russas têm vindo a penetrar cada vez mais na região oriental de Donetsk, parcialmente ocupada. A sua captura total é uma das principais ambições do Kremlin.
PUBLICIDADEOs bombardeamentos russos na cidade ucraniana de Chasiv Yar, na linha da frente, mataram pelo menos cinco pessoas no sábado, segundo o governador regional.
O ataque atingiu um edifício alto e uma casa particular, disse o governador Vadym Filashkin.
As vítimas eram homens com idades compreendidas entre os 24 e os 38 anos.
Filashkin apelou aos civis que ainda se encontram na cidade - que tinha uma população de cerca de 12.000 pessoas antes da guerra - para abandonarem a linha da frente.
"A vida normal é impossível em Chasiv Yar há mais de dois anos", disse ele, "Não se tornem um alvo russo. Evacuem".
Entretanto, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter capturado a cidade de Piynichne - também na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.
As forças russas têm vindo a penetrar cada vez mais na região oriental da Ucrânia, parcialmente ocupada, enquanto Kiev envia as suas forças para a região russa de Kursk.
Ucrânia e Rússia trocam golpes
A violência continua a grassar, com o número de feridos a aumentar na sequência de um ataque russo à cidade ucraniana de Kharkiv, na sexta-feira.
Seis pessoas foram mortas, incluindo uma rapariga de 14 anos, de acordo com o governador da região, Oleh Syniehubov.
Nas redes sociais, o governador afirmou que o número de feridos aumentou de 47 para 96.
Do outro lado da fronteira, cinco pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas depois de bombardeamentos ucranianos terem atingido a cidade russa de Belgorod.
O governador de Belgorod, Cyacheslav Gladkov, disse na manhã de sábado que 46 civis ficaram feridos no bombardeamento.
Acrescentou ainda que 37 pessoas foram hospitalizadas, incluindo sete crianças, uma das quais terá ficado em estado grave.
As autoridades afirmaram que a Ucrânia atingiu Belgorod utilizando munições de fragmentação e os mortíferos MLRS "Vampire".
Belgorod fica a cerca de 40 quilómetros da fronteira russa e tem sido repetidamente atingida desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022.