Os socialistas, liderados pelo antigo ministro da Saúde, Salvador Illa, deverão vencer com um aumento do número de votos, mas não deverão obter uma maioria governamental.
Após a rejeição do orçamento regional, os catalães serão chamados às urnas, a 12 de maio, para eleger a nova composição do parlamento. A campanha eleitoral já começou, numas eleições que, de acordo com as últimas sondagens do Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS), trarão, acima de tudo, fragmentação parlamentar.
Os socialistas, liderados pelo ex-ministro da Saúde, Salvador Illa, deverão vencer com um aumento do número de votos, mas não deverão obter uma maioria para governar, o que significa que terão de chegar a um acordo com outras formações políticas para liderar o governo catalão.
Os socialistas venceram as eleições regionais de 2021, mas sem maioria, o pró-independência Pere Aragonès da ERC (Esquerra Republicana) conseguiu manter-se no poder.
Sondagens apontam para um empate técnico entre Junts e ERC
O segundo lugar nestas eleições é disputado entre Junts e ERC. As sondagens apontam para um empate técnico, apesar do regresso de Carles Puigdemont à cena política. A posição dos partidos pró-independência, que tinha sido reforçada nas últimas eleições, deverá enfraquecer.
Resta saber qual será a decisão do presidente do governo central espanhol, Pedro Sánchez, que suspendeu as suas funções públicas na quarta-feira para “refletir” sobre a sua permanência ou não no cargo.
O presidente anunciou a sua decisão numa carta ao público, que publicou depois de um tribunal ter aberto uma investigação por alegada corrupção contra a sua mulher, Begoña Gómez. Sánchez deverá anunciar se se demite ou não a 29 de abril, uma decisão que poderá ter impacto nas eleições catalãs.