Engarrafamento na Polónia pode prejudicar abastecimento na UE

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De  Isabel Marques da SilvaDarren McCaffrey
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O engarrafamento pode prejudicar o fluxo de mercadorias ao longo do principal eixo este-oeste da União Europeia e o executivo comunitário está a acompanhar o caso de perto.

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Há cada vez mais filas longas na fronteira da Polónia com a Alemanha devido às restrições impostas pelo governo polaco, desde sexta-feira passada, para evitar a propagação do Covid-19.

O engarrafamento pode prejudicar o fluxo de mercadorias ao longo do principal eixo este-oeste da União Europeia e o executivo comunitário está a acompanhar o caso de perto.

“Tive vários telefonemas com o primeiro-ministro polaco e foi bom saber que ele disse aos Estados-membros que o governo está a trabalhar, em primeiro lugar, para desbloquear as vias verdes de passagem mais rápida. Além disso, querem assegurar que há corredores para os camiões. Estão a fazê-lo com empenho", explicou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

Os ministros dos Transportes dos 27 Estados-membros discutiram este e outros eventuais estrangulamentos na circulação no mercado interno numa reunião, terça-feira, por videoconferência.

Alguns países decidiram, unilateralmente, fechar as fronteiras com países vizinhos e para tentar contrariar essa tendência foi decidido fechar as fronteiras da União Europeia com os países fora do bloco.

Outro problema prende-se com a disponibilidade dos motoristas, seja porque estão a ficar doentes ou por receio de contaminação.

"Na semana passada, tivemos uma pessoa doente que transportamos para casa, bem como o seu camião, que vinha de Itália. Deveríamos mudar o turno este fim-de-semana, mas já há cinco motoristas que avisaram que não pretendem trabalhar enquanto durar a epidemia. Acho que a partir da próxima semana metade da frota vai ter de parar por causa da falta de motoristas", disse Ákos Sódar, gestor de uma empresa de camionagem na Hungria.

Os governos que decretaram confinamento da população em casa têm assegurado aos cidadãos que o fornecimento regular de bens essenciais, tais como alimentos e medicamentos, é a prioridade e que vão tentar coordenar esse esforço com todos os países da União Europeia.

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