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Análise: “Por detrás da decisão de Sánchez está uma estratégia de preparação para as eleições”

Pedro Sanchez
Pedro Sanchez Direitos de autor Darko Vojinovic/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Darko Vojinovic/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews
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O Partido Socialista Espanhol apoia o seu secretário-geral e mobiliza as suas bases para uma grande manifestação no próximo sábado. A oposição exige explicações a Pedro Sánchez e faz-lhe duras acusações.

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O terramoto político em Espanha continua depois de Pedro Sánchez ter decidido fazer uma pausa na sua agenda “para refletir”, após saber que um tribunal abriu um processo contra a sua mulher por um possível caso de tráfico de influências.

A oposição afirma que o chefe de governo não cumpriu as suas obrigações

A oposição tem vindo a criticar Pedro Sanchez nos últimos dois dias. Acusam-no de negligenciar as suas funções e de não explicar os negócios de Begoña Gómez. ´

Os seus apoiantes desvalorizam a decisão do tribunal, argumentando que a queixa foi apresentada pelo sindicato conservador "Manos Limpias" e que até contém erros formais.

Os apoiantes do Partido Socialista Espanhol (PSOE) reuniram-se na sede do partido, na Calle Ferraz, em Madrid, para apoiar o seu líder, enquanto os seus opositores deslocaram-se ao mesmo local para exigir a demissão do secretário-geral. O partido convocou para este sábado uma manifestação de massas em apoio de Pedro Sánchez, que a oposição considera fazer parte de uma estratégia de “vitimização” do presidente do governo.

“Pedro Sánchez está a tentar estabelecer um novo quadro na conversa, logo no início de duas campanhas eleitorais. A campanha catalã e, no próximo mês, a campanha para o Parlamento Europeu", disse Luis Arroyo, especialista em comunicação política, à Euronews.

O que dizem os seus parceiros de investidura?

Os seus parceiros de investidura pediram-lhe também que permanecesse à frente do governo para evitar o colapso do autodenominado “governo progressista”. Os analistas políticos acreditam que ele não se vai demitir e que tudo faz parte de uma estratégia política.

“É evidente que há uma estratégia, que não é incompatível com a sinceridade das suas palavras, mas há uma estratégia. O quadro desta é escolher entre a institucionalidade e o respeito, ou as mentiras da ultra-direita", acrescenta.

Para já, esta decisão já ajudou o Partido Socialista a cerrar fileiras em torno da figura de Pedro Sánchez e os filiados a reafirmarem o seu apoio ao secretário-geral. 

No entanto, não se sabe se o autor do “Manual da Resistência” resistirá a esta investida.

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