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Procuradoria de Madrid pede arquivamento do processo contra mulher de Pedro Sánchez

Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol Direitos de autor  Paul White/Copyright 2019 The AP. All rights reserved
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De Euronews
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24 horas após a abertura da investigação contra a mulher do primeiro-ministro espanhol por suspeitas de corrupção, os procuradores de Madrid interpuseram recurso direto junto da Audiência Provincial e pedem o arquivamento.

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A Procuradoria Provincial de Madrid interpôs um recurso direto contra a decisão do juiz Juan Carlos Peinado, presidente do 41.º Tribunal de Instrução, de abrir um processo contra a mulher de Pedro Sánchez por suspeitas dos crimes de tráfico de influências e corrupção em negócios. 

Os procuradores pedem o arquivamento da investigação num recurso apresentado apenas 24 horas após terem tomado conhecimento da existência do processo.

O recurso é apresentado junto do Tribunal Provincial de Madrid, e não perante o próprio juiz de instrução. A decisão de não fazer uso do recurso prévio diante do juiz acontece quando existe discordância profunda de critérios, explica o jornal espanhol El Mundo

A apreciação do recurso dos procuradores deve demorar cerca de dois meses.

PP endurece discurso contra Sánchez

O líder da oposição em Espanha, Alberto Feijóo, reagiu com dureza à decisão de Pedro Sánchez de suspender a agenda pública até segunda-feira.

"Não se pode sequestrar uma nação para a colocar ao serviço da estratégia do PSOE.", atirou Feijóo.

"A questão não é saber se vale a pena ser primeiro-ministro de Espanha. A questão é saber se vale a pena fazê-lo como Sánchez.".

Já depois de ter acusado o primeiro-ministro espanhol de se vitimizar, Feijóo, presidente do Partido Popular, descreveu Sánchez como um **“presidente descontínuo de mandato fixo”**e disse que ele tenta “intimidar a oposição, os juízes e os jornalistas”, dando um "espetáculo de adolescente que é preciso perseguir para que não se zangue”. 

Feijóo afirmou não acreditar que Sánchez apresente a demissão na segunda-feira e espera que o chefe do executivo vá “prolongar a sua agonia”, acabando por “se afundar sozinho”.

Em Espanha, ninguém está fora da lei, seja qual for o seu apelido. Os espanhóis não aceitam dois pesos e duas medidas nem parecem dispostos a ver a sua convivência e harmonia ameaçadas em nome da sobrevivência pessoal de quem quer que seja”, salientou.

Reação na Europa

A controvérsia política  em Espanha já faz eco no centro do poder europeu.

Sophie in't Veld, eurodeputada liberal dos Países Baixos, fez um apelo à estabilidade. 

 "Se olharmos para a situação espanhola, verificamos que foi muito difícil conseguir um governo num parlamento tão rígido. Por isso, espero sinceramente que isto não conduza a mais instabilidade. E sejam quais forem as ambições pessoais do Sr. Sánchez, não sei.", notou.

"Mas eu diria que a primeira responsabilidade é garantir a estabilidade em todos os Estados-Membros”, concluiu.

Segundo a Associated Press, o juiz que ordenou a abertura da investigação contra Begoña Gómez, mulher de Pedro Sánchez, tem um historial de instaurar processos judiciais principalmente para causas de direita.

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