Há vida para lá do COVID-19. África vê crescer, 2,5 por cento ao ano, o número de rinocerontes desde 2012.
Numa altura em que são necessárias mensagens de esperança e positivas, a União Internacional para a Conservação da Natureza anuncia que o número de rinocerontes negros africanos, uma espécie ameaçada de extinção, está a aumentar.
Ainda assim, a recuperação tem sido lenta. A população selvagem, entre 2012 e 2018, teve um crescimento de cerca de 2,5 por cento, por ano. Existem, atualmente, 5.630 destes animais na natureza, mais 745 do que há cerca de oito anos.
Mas os riscos permanecem e é preciso cuidar desta espécie, até porque os desafios são ainda muitos. Paula Kahumbu, da WildlifeDirect, explica que "ainda existem três grandes desafios para os rinocerontes. O mais importante é a procura de chifres de rinoceronte, na Ásia. Enquanto essa procura persistir o preço permanecerá alto e o incentivo à caça furtiva continuará em toda a África".
A União Internacional para a Conservação da Natureza diz que o crescimento da população do Rinoceronte Negro se deve à aplicação efetiva da lei e à gestão da população.