Sambódromo do Rio de Janeiro acolhe sem-abrigo

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De  Catarina Santana  com AP

No Brasil, vários espaços públicos estão a ser reconvertidos para abrigar quem não tem casa. A medida pretende evitar o contágio do novo coronavírus entre os sem-abrigo.

A ordem é de ficar em casa. Mas para quem encontra nas ruas o teto de todos os dias, dificilmente vai poder cumprir as orientações de segurança para combater a covid-19.

Com muitos dos voluntários em confinamento para evitar o contágio, é cada vez mais difícil para quem mora na rua ter acesso a uma refeição. Nos últimos dias, as filas para um pão e um café aumentaram.

No Rio de Janeiro, um dos espaços mais icónicos da cidade foi reconvertido para acolher sem-abrigo. No sambódromo dormem já sessenta pessoas, com prioridade dada a idosos, grávidas e mulheres com filhos. Em breve, as autoridades esperam chegar às 400 camas.

Em várias cidades do país, a ação é replicada em abrigos improvisados durante a pandemia.

No Brasil, não há números precisos sobre a quantidade de pessoas que moram na rua. Registos apontam para 134 mil sem-abrigo, em 2019, mas muitos acreditam que os dados estão abaixo da realidade.

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