Países em batalha pelas máscaras

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Direitos de autor Jim Davis/AP
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De  Patricia Tavares
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Escassez de máscaras de proteção provoca "comércio selvagem". Estados Unidos terão triplicado o preço para recuperar a carga - diz a Presidente da Região Metropolitana de Paris.

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Para além da crise sanitária existe uma crise em torno do equipamento médico. As máscaras de proteção transformaram-se num bem raro e valioso. Os países fazem de tudo para as conseguir o que deu origem a um "comércio selvagem".

Existe de fato uma região que se viu a braços com uma situação na pista, uma potência estrangeira triplicou o preço para recuperar a carga.
Renaud Muselier
Presidente da região francesa de PACA

Esta potência terá sido os Estados Unidos. O país terá recuperado a carga no último minuto. A região da Grande Paris também foi vítima de uma situação parecida.

Tivemos vários problemas com a encomenda. Tentámos pedir um lote que foi vendido aos americanos, pelo triplo do preço.
Valérie Pécresse
Presidente da região da Grande Paris

Centenas de países estão numa batalha para conseguirem ficar com as paletes de máscaras e assistem ao aumento dos preços como num leilão.

O jornal belga Le Soir e e diário italiano Corriere della Sera disseram que máscaras vindas da Turquia nunca chegaram.

Em Itália, foram necessárias mais de duas semanas após um telefonema do primeiro-ministro Giuseppe Conte ao presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, para que as máscaras fossem entregues. E, na Bélgica, a mercadoria ainda não tinha sido entregue, apesar de uma queixa formal do ministério da saúde do país.

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