Na semana em que os EUA ultrapassaram as 50 mil mortes por covid-19, milhares de pessoas no país aproveitaram o bom tempo para se deslocarem a espaços públicos que não foram encerrados.
A tranquilidade de um dia de praia, no estado norte-americano de Geórgia, não deixa transparecer o impacto da covid-19 no país.
Nos Estados Unidos, a doença já fez mais de cinquenta mil mortes, das quais 2494 foram registadas nas últimas 24 horas.
Mas, à semelhança do poder central, também alguns estados demonstram vontade de retomar a economia e várias pessoas de voltar à normalidade
E mesmo na Califórnia, onde o número de casos aumentou na última semana e as praias estão encerradas, dezenas de milhares de pessoas furaram a quarentena e rumaram para uma das poucas extensões de areia ainda abertas.
Já Donald Trump, depois de sugerir a injeção de desinfetantes e a exposição a raios ultravioleta como tratamento para a covid-19, deixa agora em aberto o fim das conferências de imprensa na Casa Branca. Uma informação veiculada através do Twitter, onde o presidente dos Estados Unidos culpou os média pela criação de notícias falsas.
As notícias e os números continuam, no entanto, a deixar Nova Iorque em alerta. Com as mortes diárias ainda acima das 400 e cerca de seis mil novos casos todos os dias, o governador do estado anunciou estar a trabalhar para duplicar os testes de diagnóstico, atualmente feitos a 20 mil pessoas por dia.
O aumento é especialmente bem-vindo na cidade de Nova Iorque, onde desde a última semana estão a ser abertos centros de testagem ao novo coronavírus.