Covid-19: Os números e as notícias de quarta-feira, 6 de maio

Virus Outbreak Florida
Virus Outbreak Florida Direitos de autor John Raoux/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Euronews com AFP/EFE/LUSA
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Acompanhe aqui ao longo do dia as principais atualizações sobre o combate à pandemia mundial criada pelo novo coronavírus.

Destaques do dia:

  • Portugal soma mais 15 mortes nas últimas 24 horas e totaliza 1089 óbitos
  • Reino Unido ultrapassa a fasquia dos 30 mil mortos
  • União Europeia ambiciona "autonomia estratégica" em alguns setores, como a produção de medicamentos, face às dificuldades causadas pela pandemia de covid-19
  • Espanha prolonga o estado de emergência por mais duas semanas, com fim em 23 de maio
  • Rússia registou o quarto dia seguido com mais de 10 mil novos casos e é agora o quinto país europeu mais afetado
  • Mike Pompeo diz existirem "provas significativas" sobre origem do vírus

21h00 (CET) Trump considera pandemia "pior" do que Pearl Harbor e 11 de Setembro

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vincou hoje que o impacto da pandemia de covid-19 no país é pior do que o ataque sofrido em Pearl Harbor, em 1941, conduzido pelo Japão e que lançou os norte-americanos para a II Guerra Mundial.

“É pior do que Pearl Harbor", afirmou o chefe de Estado norte-americano em declarações na Sala Oval (gabinete presidencial), aludindo às cerca de 2400 vítimas do ataque.

“É pior que o World Trade Center", acrescentou ainda Trump, numa referência aos atentados terroristas em 11 de setembro de 2001, que fizeram quase 3.000 mortos.

20h10 (CET) França regista mais 278 mortes e aproxima-se das 26 mil

Os dados da Direção-Geral da Saúde de França hoje divulgados apontam mais 278 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando dessa forma o total para 25.809 desde o início da pandemia.

Os óbitos no país repartem-se do seguinte modo: 16.237 em hospitais e 9.572 em lares. O país está não só perto das 26 mil mortes, mas também de ultrapassar Espanha na lista de nações mais afetadas pelo novo coronavírus.

França é, assim, o quinto país mais atingido no mundo, apenas atrás dos Estados Unidos da América (71.078 mortos), Reino Unido (30.076), Itália (29.684) e Espanha (25.857).

19h30 (CET) Turquia assegura que a pandemia está controlada no país

O Governo turco assegurou hoje que a pandemia de covid-19 no país está “sob controlo”, embora tenha apelado à continuidade das medidas de precaução da população.

“A epidemia está sob controlo (…) mas a ameaça continua”, afirmou o ministro da Saúde, Fahrettin Koca, numa conferência de imprensa em Ancara.

A Turquia é o sétimo país do mundo mais afetado pela pandemia, com cerca de 131 mil casos e 3600 óbitos.

19h00 (CET) Espanha prolonga estado de emergência até 23 de maio

O parlamento espanhol aprovou hoje o prolongamento do estado de emergência no país até 23 de maio, face à ameaça da pandemia de covid-19.

A renovação da medida por mais duas semanas foi votada pelos deputados a partir de casa, por meios telemáticos, com 178 votos a favor, 75 contra e 97 abstenções.

18h30 (CET) Itália anuncia 369 novos óbitos e mais 1444 casos

As autoridades italianas confirmaram hoje mais 369 óbitos relacionados com a covid-19 nas últimas 24 horas, um número bastante superior às 236 mortes anunciadas na terça-feira. O total de vítimas ascende agora a 29.684 desde o início da pandemia.

Paralelamente, a Proteção Civil italiana registou mais 1444 casos em relação ao dia anterior, totalizando 214.457 casos.

18h10 (CET) Reino Unido regista mais 649 mortes e passa as 30 mil vítimas

O número de mortes no Reino Unido de pessoas infetadas durante a pandemia de covid-19 passou hoje para 30.076, mais 649 do que no dia anterior.

Segundo o balanço desta quarta-feira das autoridades britânicas, foram ainda confirmados mais 6.111 casos, elevando assim o total para 201.101.

17h30 (CET) Pompeo fala em "provas significativas" sobre origem do vírus

Os EUA têm "provas significativas" de que o vírus SARS-CoV-2 se propagou a partir de um laboratório em Wuhan, na China, mas "não têm certezas", afirmou hoje o Secretário de Estado, Mike Pompeo.

Questionado numa conferência de imprensa em Washington sobre as declarações de vários altos funcionários americanos, que discordam sobre esta questão fundamental, o Secretário de Estado garantiu que não havia incoerências: "Não temos certezas, e há provas significativas de que vem do laboratório, estas declarações são ambas verdadeiras".

16h45 (CET) UE pretende "autonomia estratégica" para setor farmacêutico

O líder da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, avisou que a Europa deve tirar ilações dos efeitos desta pandemia e que um dos aspetos mais importantes para o futuro será a sua “autonomia estratégica” em setores-chave, como a produção de medicamentos.

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“Não é normal que a Europa não produza um único grama de paracetamol e que a China concentre 80% da produção mundial de antibióticos”, afirmou Borrell em entrevista a vários jornais europeus.

De acordo com um relatório do parlamento francês realizado em 2018, cerca de 80% das substâncias ativas usadas em medicamentos na UE vêm de países terceiros, como Índia e China.

16h00 (CET) Irão ultrapassa os 100 mil casos

O Irão ultrapassou hoje os 100 mil casos de covid-19 desde o início da pandemia, com mais 1680 casos nas últimas 24 horas, e regista uma nova tendência ascendente na propagação do novo coronavírus no país.

"Estamos a assistir a uma tendência ascendente nos últimos três ou quatro dias, o que é significativo", afirmou o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianouche Jahanpour, na atualização dos dados desta quarta-feira, acrescentando que "uma parte da sociedade mudou aparentemente de atitude" em relação às medidas de precaução contra o SARS-CoV-2.

Foram ainda anunciadas mais 78 mortes, o que eleva o total para 6418 óbitos no país.

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15h15 (CET) Pandemia já fez mais de 257 mil mortos e infetou 3,6 milhões de pessoas

A pandemia de covid-19 já provocou a morte a 257.687 pessoas e infetou mais de 3,6 milhões em todo o mundo, desde que o vírus SARS-CoV-2 foi detetado em dezembro na cidade chinesa de Wuhan.

Segundo os dados compilados pela agência AFP, foram registados 257.687 mortos e mais de 3.675.860 casos infetados em 195 países, sendo que mais de 1,1 milhões de pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades sanitárias.

14h30 Áustria vai manter controlo de fronteiras até ao final de maio

A Áustria anunciou o prolongamento do controlo de fronteiras até 31 de maio com os países vizinhos, todos membros do espaço Schengen de livre circulação, e que foi aplicado em meados de março para fazer face à pandemia de covid-19.

Alemanha, Itália, Suíça, Liechtenstein, República Checa e Eslováquia são os países afetados pelo controlo fronteiriço, que expirava nesta quinta-feira.

14h00 (CET) Portugal regista mais 15 mortes e 480 novos casos

Portugal regista até hoje um total de 1089 mortes associadas à covid-19, mais 15 do que na terça-feira, e 26.182 infetados, ou seja, mais 480 casos face à comunicação da Direção-Geral da Saúde (DGS) no dia anterior.

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Acompanhe aqui em direto a conferência de imprensa da DGS.

Conferência de imprensa COVID-19

Conferência de imprensa COVID-19 | Acompanhe em direto #DGS #Saúde #SNS

Publiée par Direção-Geral da Saúde sur Mercredi 6 mai 2020

12h30 (CET) Rússia já é o quinto país europeu mais afetado

A Rússia passou a ser o quinto país da Europa mais afetado pela covid-19, segundo os dados compilados pela AFP, após ter registado mais de 10.000 novos casos pelo quarto dia seguido.

De acordo com os dados das autoridades russas, o país confirmou mais 10.559 casos nas últimas 24 horas e já soma um total de 165.929 infetados.

No entanto, o número oficial de mortos provocados pelo SARS-CoV-2 é apenas de 1.537.

12h00 (CET) Número de novos casos e mortes volta a subir na Bélgica

O número de novos casos e mortes relacionados com a covid-19 voltou a subir na Bélgica, contrariando a tendência de descida dos últimos dias.

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Segundo os dados das autoridades sanitárias belgas, o país registou, nas últimas 24 horas, 272 novos casos (mais 30 do que na véspera), fazendo subir o total para 50.781 desde o início da pandemia.

Foram também contabilizadas 110 mortes desde ontem (mais 13 do que no dia anterior), número a que se juntam outras 229 suplementares registadas em hospitais entre 24 de março e 4 de maio e que ainda não tinham sido contabilizadas, somando um acumulado de 8.339 óbitos por covid-19.

11h30 (CET) Espanha soma mais 244 óbitos nas últimas 24 horas

Espanha teve, nas últimas 24 horas, mais 244 mortes devido à pandemia de covid-19, voltando a ficar acima das duas centenas de óbitos, após três dias em que o número de vítimas ficou aquém das 200. O total de mortos provocados pelo novo coronavírus é agora de 25.857 óbitos.

Segundo o Ministério espanhol da Saúde, há 685 novos casos diagnosticados, aumentando assim para 220.325 o total de infetados.

10h00 (CET) Quase mil novos casos e mais 163 mortos na Alemanha

A Alemanha anunciou hoje 947 novos casos confirmados de covid-19 nas últimas 24 horas, o que elevou o total de infetados para 164.807.

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Num dia em que se espera o anúncio de um novo pacote de medidas do governo germânico para a fase pós-desconfinamento, o Instituto Robert Koch (RKI) revelou que o número de vítimas mortais é agora de 6.996, com mais 165 óbitos em relação a terça-feira.

Informações gerais

A pandemia de covid-19 já infetou quase 3,6 milhões de pessoas e causou pelo menos 254 mil mortos em 195 países e territórios, havendo mais de 1,1 milhões de pessoas recuperadas da doença provocada por este novo coronavírus.

O surto terá surgido em dezembro na cidade de Wuhan, no centro da China e teve o primeiro registo na Europa em 20 em janeiro, em França, o mesmo dia em que se admite ter sido também registado pela primeira vez nos Estados Unidos.

O SARS-COV-2 entrou em África pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março, devido às medidas de confinamento decretadas pelos governos, ao encerramento de comércio e serviços, bem como a redução drástica do tráfego aéreo, o que paralisou a economia mundial.

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