Bruno de Carvalho absolvido e prisão para 9 arguidos no processo da Academia

Bruno de Carvalho à saída do tribunal de Monsanto
Bruno de Carvalho à saída do tribunal de Monsanto Direitos de autor ANTÓNIO PEDRO SANTOS/ 2020 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
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De  Euronews com Lusa
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O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, foi absolvido no julgamento que hoje terminou no Tribunal de Monsanto.

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O processo da invasão à Academia de Alcochete chegou hoje ao fim, com a leitura do acórdão a confirmar a absolvição do ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e a prisão efetiva para apenas nove arguidos, com outros 29 a serem alvo de penas suspensas por crimes de ameaça agravada e ofensa à integridade física.

Na leitura do acórdão, que decorreu no tribunal de Monsanto, em Lisboa, o coletivo de juízes, presidido por Sílvia Pires, absolveu todos os arguidos do crime de sequestro e terrorismo, uma vez que tinham um alvo definido, sem interferirem com a paz pública.

O antigo líder da claque Juventude Leonina Fernando Mendes e outros oito arguidos foram condenados a cinco anos de prisão efetiva, 29 foram condenados a penas entre três anos e seis meses e quatro anos e 10 meses, suspensas por cinco anos, enquanto três foram condenados a penas de multa.

Entre os arguidos com pena suspensa está Rúben Marques, que assumiu em julgamento ter batido com um cinto em Bas Dost e enfrenta uma pena de quatro anos e 10 meses de prisão, suspensa por cinco anos e com 200 horas de trabalho comunitário, por ofensa à integridade física.

Também hoje, o antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho foi absolvido da autoria moral da invasão à Academia do clube, em Alcochete, em 15 de maio de 2018, tal como o líder da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes, conhecido por Mustafá, e o ex-Oficial de Ligação aos Adeptos (OLA) do clube Bruno Jacinto.

O processo do ataque à Academia - onde, em 15 de maio de 2018, jogadores e equipa técnica do Sporting foram agredidos por adeptos ligados à claque ‘leonina' Juve Leo –, tinha 44 arguidos, acusados de coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

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