Violência doméstica aumenta durante a Pandemia

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Associações inundadas de telefonemas e pedidos de ajuda.

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A história de  é mais uma entre milhares que existem nesta pandemia. Em tempos normais, uma em cada três mulheres sofre abusos violentos da parte do parceiro, ex-parceiro ou membro da família. O bloqueio levou a uma enorme explosão de violência. Nalguns países europeus, o abuso aumentou cerca de um terço.

Fui atacada pelo meu ex-companheiro que veio ao escritório da minha empresa a dizer que me queria matar. Bateu-me violentamente com uma maçaneta na cabeça. Eu tinha sangue por todo o lado. O meu colega entrou no escritório e parece que isso o impediu de continuar. Disse que me queria levar ao hospital. Eu estava assustada. Honestamente, pensei que me ia matar no carro.
Eveline
Vítima de violência doméstica

As linhas de apoio das associações foram inundadas de chamadas e pedidos de ajuda. Como VIFFIL, de Lyon, que recebeu 1070 telefonemas durante sete semanas de bloqueio. Entre estas chamadas, 230 mulheres nunca tinham entrado em contato com a associação anteriormente.

Não há abrigos suficientes para as mulheres. Durante o período de confinamento, foram mobilizados meios pelo Estado, pela região e por particulares. O Estado abriu 60 vagas para mulheres vítimas de violência. Desta forma, tínhamos algumas soluções para as mulheres, que geralmente não temos.
ELISABETH LIOTARD
Diretora VIFFIL

Em França, apenas 20% das vítimas de violência doméstica decide fazer queixa formal contra os agressores. Segundo a justiça francesa, 65% dos casos de assassinato por violência doméstica em 2018  já tinham sido assinalados à polícia, previamente. Os grupos em defesa das vítimas dizem que muitas vidas poderiam ter sido salvas.

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