Militares franceses mataram o chefe da Al-Qaida no Magrebe islâmico. A operação aconteceu na quinta-feira, no norte do Mali, na fronteira com a Argélia. Além do argelino Abdelmalek Droukdel, foram mortos quatro dos seus principais colaboradores.
Militares franceses mataram o chefe da Al-Qaida no Magrebe islâmico. A operação aconteceu na quinta-feira, no norte do Mali, na fronteira com a Argélia. Além do argelino Abdelmalek Droukdel, foram mortos quatro dos seus principais colaboradores. Segundo o porta-voz das forças armadas francesas, um terrorista ainda não identificado rendeu-se.
Baba Dakono do Observatório dos Cidadãos para a Governação e Segurança, em Bamako, analisa o impacto da morte: "O desaparecimento de Droukdel pode ter um efeito na Al-Qaida no Magrebe Islâmico e talvez reforçar o Estado Islâmico, que poderá ganhar influência no quadro da rivalidade que o opõe à Al-Qaida no Magrebe Islâmico na região das três fronteiras (Mali, Níger e Burkina Faso)".
Abdelmalek Droukdel comandou todos os grupos da Al-Qaida no norte de África e na faixa do Sahel, incluindo o JNIM, um dos principais grupos terroristas ativos no Sahel.
Com um contingente reforçado, de 5100 soldados na região, a força francesa antijihadista aumentou nos últimos meses aos ofensivas no Sahel para tentar travar a espiral de violência.