Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Explosão na mesquita alauíta de Homs mata várias pessoas

ARQUIVO: Novos soldados do exército sírio junto a um drone blindado em Damasco, 8 de dezembro de 2025
ARQUIVO: Novos soldados do exército sírio junto a um drone blindado em Damasco, 8 de dezembro de 2025 Direitos de autor  Hussein Malla/Copyright 2025 The AP. All right reserved
Direitos de autor Hussein Malla/Copyright 2025 The AP. All right reserved
De Euronews
Publicado a
Partilhar Comentários
Partilhar Close Button

Uma explosão numa mesquita alauíta na terceira maior cidade da Síria fez, pelo menos, seis mortos e mais de 20 feridos. Autoridades investigam o ataque que acontece durante aumento da violência naquela região.

Segundo informações preliminares, seis pessoas morreram e 21 ficaram feridas num aparente atentado bombista contra a mesquita Imam Ali bin Abi Talib, da minoria alauíta, em Homs, durante as orações de sexta-feira.

As ambulâncias transportaram as vítimas enquanto as forças de segurança isolavam a zona.

As publicações nas redes sociais atribuíram o ataque à fação extremista jihadista Ansar al-Sunna, embora nenhuma declaração oficial o tenha confirmado. O grupo já tinha ameaçado atacar zonas de maioria alauíta em Homs, Tartus e Latakia.

O bairro de Wadi al-Dahab é o lar de uma das maiores comunidades alauítas de Homs. A zona foi recentemente palco de uma série de mortes individuais, incluindo uma professora que morreu quando uma bomba foi atirada para a sua casa.

Fontes locais disseram à Euronews que as forças de segurança isolaram o local, retiraram as vítimas e iniciaram uma investigação, fechando parcialmente as estradas que ligam ao local da explosão.

Homs viveu uma tensão generalizada no final de novembro, após o assassinato de um casal de uma proeminente tribo beduína, que inflamou as divisões na terceira maior e mais diversificada cidade da Síria.

Os corpos do casal foram descobertos na sua casa no sul da cidade. O corpo da mulher apresentava marcas de queimaduras e foram encontradas palvras e slogans ofensivos escritos no local, segundo a agência noticiosa síria SANA.

As autoridades reagiram enviando forças de segurança, impondo um recolher obrigatório e emitindo declarações apelando à contenção.

Seguiu-se uma vaga de ataques de retaliação, o que levou as autoridades a impor um recolher obrigatório no domingo à noite, que se prolongou até segunda-feira à noite, antes de a violência abrandar, informou a agência.

O bombardeamento de sexta-feira ocorreu um dia depois de as forças sírias terem implementado medidas de segurança reforçadas para as celebrações de Natal.

As operações de segurança coordenadas com a coligação internacional tiveram como alvo as células do chamado grupo jihadista Estado Islâmico em várias regiões da Síria, particularmente no interior de Damasco.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhar Comentários

Notícias relacionadas

Entre Idlib e Damasco, a nova Síria celebra o seu segundo Natal sem Assad

EUA atacam 70 alvos do Daesh na Síria após ataque mortal a soldados norte-americanos

ONU: levantamento das sanções dos EUA à Síria poderá estimular regresso dos refugiados