Franceses desafiam medidas de restrição

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De  Bruno Sousa
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Medo da covid-19 não impediu milhares de pessoas de celebrar a chegada do verão com a Festa da Música

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Desde 1982 que em França, a chegada do verão se celebra a cantar e a dançar. A festa da música é para levar a sério no país, mesmo em tempo de pandemia. Nem o medo do contágio, nem a proibição de grandes aglomerações impediram milhares de franceses de sair para a rua a participar nos vários eventos previstos.

Afinal de contas, os bares foram autorizados a organizar festas. Este DJ admite que apesar de terem delimitado zonas distintas para os clientes, não podem controlar tudo e sublinha que o mais importante foi as pessoas terem vindo porque a festa da música tem de continuar.

Apesar dos concertos organizados, o coração da festa da música sempre esteve na rua, palco de inúmeros concertos espontâneos. Uma particularidade que foi proibida este ano, o que não quer dizer que não tenha sido também uma realidade.

Alguns músicos não resistiram a pegar nos instrumentos para matar as saudades, mesmo tendo consciência que não o deviam ter feito.

Em Paris teve ainda lugar um karaoke gigante junto ao Instituto do Mundo Árabe, instituição presidida por Jack Lang, que criou a festa em 1982 quando era ministro da cultura. Agora juntou-se ao ministro atual para uma festa da música diferente de todas as outras.

Para Franck Riester, a música ajudou-nos a suportar o confinamento e apesar de termos de respeitar as medidas de restrição em vigor, chegou o momento de nos reencontrarmos para cantar, dançar e celebrar com todos os que nos trazem felicidade, os artistas e os músicos.

A música fez mais barulho que o vírus, pelo menos durante uma noite. O mundo da Cultura começa a voltar à vida em França, com a reabertura de cinemas e teatros esta segunda-feira, juntamente com alguns dos principais museus do país.

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