Air France e TAP rumam a novos "céus"

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A administração da transportadora aérea Air France conta com a oposição sindical, mesmo antes de oficializar o plano da reestruturação exigida para usufruir de sete mil milhões de euros. Em Portugal, o governo ganhou o controlo da TAP para poder avançar no plano destinado a salvar a empresa.

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Os gestores da Air France iniciaram o diálogo com os representantes sindicais sobre restruturações e despedimentos na transportadora aérea mas até agora apenas houve conversações com um sindicato. Os restantes recusam dialogar e dizem estar em protesto com o que dizem ser a morte planeada da empresa.

A administração tem intenções de cortar 16 por cento da força de trabalho. E quase 50% dos empregos na subsidiária regional HOP.

No acordo com a Air France-KLM para injetar 7 mil milhões de euros, o governo pediu ao grupo franco-holandês para melhorar a rentabilidade e o impacto ambiental. 

A Associação Internacional de Transportadoras Aéreas, IATA, estima que as companhias no mundo inteiro deverão perder cerca de 75 mil milhões de euros por causa da pandemia de coronavírus. 

Em Portugal, o governo anunciou na quinta-feira à noite que por 55 milhões de euros reforçou a sua posição no capital social da TAP Air Portugal de 50% para 72.5, %, depois de longas negociações com os restantes acionistas para poder avançar com a injeção de até 1,2 mil milhões de euros.

O novo ministro das Finanças, João Leão, declarou que o reforço da posição acionista do Estado na TAP não vai pesar nas contas públicas num plano destinado a salvar o que considera ser uma empresa estratégica.

Se por um lado e nas palavras do mininstro, o plano financeiro não vai afetar o défice do Estado e a dívida pública, resta saber a profundidade do impacto que a reestruturação imposta por Bruxelas vai ter nos trabalhadores da empresa.

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