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Irmãs siamesas separadas em hospital do vaticano

Irmãs siamesas separadas em hospital do vaticano
Direitos de autor AP/AP
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De  Nara Madeira com AP
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Gémeas siamesas separadas com sucesso no Vaticano. Meninas de dois anos podem agora levar uma vida normal.

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Ervina e Prefina, duas irmãs siamesas de dois anos, nascidas na República Centro-Africana, foram separadas, com sucesso, numa complexa operação num hospital pediátrico do Vaticano.

A cirurgia, que decorreu a cinco de junho mas só agora foi divulgada, durou dezoito horas e envolveu trinta médicos e profissionais de saúde liderados pelo neurocirurgião Carlo Marras:

"As duas crianças partilharam não apenas parte da pele e do crânio, mas também estruturas vasculares importantes a que chamamos, em anatomia, de seios venosos. O sangue vai do cérebro ao coração através dessas estruturas e, obviamente, se esses sistemas não funcionassem como deveriam teríamos problemas e seria um desastre", explica o neurocirurgião.

Um caso de sucesso que se deve à intervenção do Papa Francisco que, tendo tido conhecimento da situação, acabou por iniciar o processo que acabaria com as duas meninas a serem enviadas para Roma com a mãe. Para o neurocirurgião esta é uma história que toca:

"Quando o momento mágico da separação aconteceu, na sala de operações sentimo-nos todos muito emocionados. Foi uma experiência não apenas profissional, mas sobretudo humana", desabafa.

Ervina e Prefina podem agora levar uma vida normal, a mãe só pede que elas tenham as oportunidades que ela não teve como a de ir à escola e quem sabe tornar-se médicas e, se possível, conhecerem o Papa Francisco.

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