Milhares de pessoas saíram às ruas de Sófia, pelo sexto dia consecutivo, para exigir a demissão do chefe do governo e do procurador-geral da Bulgária
Pelo sexto dia consecutivo, milhares de pessoas saíram às ruas de Sófia, em protesto contra o governo e o principal procurador da Bulgária.
Os manifestantes pediram-lhes que se demitissem e acusaram-nos de corrupção e de ligações criminosas, caso contrário, ameaçam fazer uma greve nacional.
O Presidente da Bulgária, Rumen Radev, apoia os manifestantes e também considerou que o primeiro-ministro Boyko Borissov, e o procurador-geral, Ivan Geshev, deveriam demitir-se.
Os protestos começaram quando o chefe do governo de centro-direita ordenou à polícia que fizesse uma rusga ao gabinete do Presidente e prendesse dois dos seus assistentes, alegadamente por suspeita de divulgação de documentos classificados e tráfico de influências.
O Presidente búlgaro já acusou, entretanto, o gabinete do primeiro-ministro de ter "ligações com os oligarcas".
A Bulgária é o país mais pobre da União Europeia e um dos que tem maior índice de corrupção dos estados-membros.