Jovem candidata desafia Lukashenko

Svetlana Tikhanovskaya
Svetlana Tikhanovskaya Direitos de autor Sergei Grits/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Svetlana Tikhanovskaya, é o nome da candidata que se tornou no novo rosto da contestação a caminho das presidenciais na Bielorrússia.

PUBLICIDADE

A três semanas das eleições presidenciais na Bielorrússia, há uma jovem candidata da oposição a juntar cerca de 5 mil pessoas em Minsk para desafiar Alexander Lukashenko, o homem que ocupa o poder há mais de 25 anos.

No início, o candidato era o marido de Svetlana Tikhanovskaya, entretanto detido por alegadamente ter agredido um polícia. Svetlana, de 37 anos, tomou as rédeas da contestação e declara agora: "mesmo que falsifiquem as eleições, as pessoas vão sair dos sofás e proteger o seu voto".

Com o apoio de outras duas opositoras, parece ganhar cada vez mais terreno esta candidatura no feminino, cujo sucesso muitos dizem ser completamente inesperado para Lukashenko.

Uma participante dizia que "os bielorrussos já não toleram o que se passa no país. Svetlana tornou-se na única esperança de mudança. As pessoas acreditam nela. O apoio de outros opositores vai beneficiar o país e ajudar aqueles que foram presos injustamente".

Foram milhares a fazer fila para apresentar queixa junto da Comissão Eleitoral após a detenção de Viktor Babariko, apontado como o principal adversário no escrutínio de 9 de agosto. Babariko foi acusado de evasão fiscal e lavagem de dinheiro.

Segundo a organização de direitos humanos Viasna, já foram detidas desde maio mais de mil pessoas nos protestos contra um regime desafiado agora por uma recém-chegada à política.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Comício da oposição do governo da Bielorrúsia com 25 mil pessoas

Prisioneiro político bielorrusso morre por alegada falta de cuidados médicos

Lukashenko afirma que Putin não lhe disse nada sobre a guerra com a Ucrânia