Salvini perde imunidade e pode ser julgado no caso "Open Arms"

Salvini perde imunidade e pode ser julgado no caso "Open Arms"
Direitos de autor Roberto Monaldo/LaPresse
Direitos de autor Roberto Monaldo/LaPresse
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Os partidos na coligação governamental votaram e aprovaram, no senado, o levantamento da imunidade parlamentar do antigo ministro do Interior italiano, Matteo Salvini. Fica assim aberto o caminho para Salvini ser julgado por ter impedido a entrada do navio de resgate de migrantes, "Open Arms"

PUBLICIDADE

Matteo Salvini perdeu a imunidade parlamentar e pode ser julgado por ter bloqueado a entrada em Itália do navio Open Arms com imigrantes a bordo há um ano quando era ministro do Interior.

A maioria do senado italiano aprovou o levantamento da imunidade com com o voto dos partidos no governo: o Movimento Cinco Estrelas, o Partido Democrata, o Livres e iguais, e o Itália Viva.

Ou seja, 149 votos a favor, 141 contra e uma abstenção.

Em agosto de 2019, o então ministro bloqueou durante 20 dias o Open Arms com mais de 150 migrantes resgatados do mediterrâneo, um marco da sua política de portos fechados. O Tribunal de Ministros de Palermo deverá julgá-lo por sequestro.

Giorgia Orlandi, correspondente da Euronews em Roma, afirma que "os votos do partido do antigo primeiro-ministro Matteo Renzi, o Italia Viva, foram decisivos para abrir caminho ao julgamento de Matteo Salvini. Renzi afirmou no senado que na altura considerava não ser do interesse público manter o navio ao largo da costa italiana. Salvini por seu lado tentou defender-se e agradeceu aos que o enviaram para o tribunal porque lá, disse, vai ter a cabeça erguida".

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Lampedusa está sobrecarregada depois de receber mais de 1000 migrantes em 24 horas

Câmara de Itália rejeita moção de desconfiança contra Matteo Salvini e Daniela Santanchè

Salvini julgado por recusar desembarque de migrantes: "Orgulhoso do que fiz"