"Estado da União": Brexit e orçamento regressam após o verão

"Estado da União": Brexit e orçamento regressam após o verão
Direitos de autor Thanassis Stavrakis/AP
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De  Isabel Marques da SilvaJack Parrock
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O orçamento plurianual, o fundo de recuperação e o Brexit serão as principais prioridades em Bruxelas após as férias de verão, mas a Comissão Europeia também terá de apresentar a primeira proposta sobre uma das questões mais polémicas na União: o pacto para a migração e asilo.

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A maioria dos membros do Parlamento Europeu já partiu para as férias de verão, por isso fazemos um "Estado da União Especial", tendo perguntado a alguns eurodeputados sobre os seus planos para as próximas semanas mas, também, para a rentrée política.

"Em setembro e outubro vai haver muita animação com o orçamento e, a dado momento, todos entrarão em pânico com o prazo do Brexit que se aproxima. Não sei em qual dos dois temas se focarão, mas eu pretendo ocupar-me dos dois", disse Assita Kanko, conservadora belga.

"Setembro e outubro serão dois meses de campanha contra o acordo de livre comércio com o Mercosul, porque não o podemos aceitar tal como está agora", disse Saskia Bricmont, ecologista belga.

"A principal prioridade será saírmos mais fortes da pandemia do que quando entrámos", afirmou Nicola Beer, liberal alemã.

O orçamento plurianual, o fundo de recuperação e o Brexit serão as principais prioridades em Bruxelas após as férias de verão, mas a Comissão Europeia também terá de apresentar a primeira proposta sobre uma das questões mais polémicas na União: o pacto para a migração e asilo.

Os esquemas da anterior Comissão Europeia para redistribuir os requerentes pelos 27 Estados- membros nunca funcionaram adequamente, havendo países que se recusaram a receber uma única pessoa, nomeadamente a Hungria.

"Esperamos que a Comissão Europeia esteja a desenvolver orientações para este pacto de forma a garantir que as pessoas que prestam assistência humanitária aos migrantes não seejam penalizadas e assediadas, porque não devem ser tratadas como criminosas. O pacto também deveria prever que os Estados-membros façam a regularização dos migrantes indocumentados, isso não devria ser um tabu", disse Michele LeVoy, diretora da Plataforma de Cooperação Internacional para Migrantes Indocumentados, em entrevista à euronews.

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