Alemanha debate interdição de protestos contra restrições sanitárias

Protesto em Berlim
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Fim de semana de protestos na Alemanha contra restrições por causa da Covid-19 instala debate sobre o direito à manifestação em plena crise sanitária.

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Contra o uso de máscaras, contra o distanciamento, contra as proibições que o contexto sanitário trouxe ao mundo, cerca de 20 mil pessoas fizeram com que este fosse um fim de semana atribulado na Alemanha.

Os protestos sucederam-se e levam a classe política alemã a questionar se as interdições sobre estes ajuntamentos não têm de ir mais longe. O ministro da Saúde, Jens Spahn, escreveu no Twitter: "Mesmo em tempos de coronavírus, as manifestações deveriam poder ter lugar. Mas não assim".

Naquela que muitos manifestantes chamavam a "Marcha da Liberdade", e perante os apelos das autoridades às medidas de proteção, chegou a haver confrontos com a polícia. Mais de 130 pessoas foram detidas.

Registaram-se agressões a polícias e jornalistas. Face às palavras de ordem que evocavam teorias de conspiração e incitavam à resistência, o debate instalou-se sobre o direito à manifestação nos tempos que correm.

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