Início do ano escolar está a ser visto como um teste para a credibilidade do governo que já foi muito criticado pela gestão e atrasos na reabertura das escolas
Cerca de seis milhões de estudantes regressaram esta segunda-feira às aulas, em Itália. Um dia que representa um teste crucial para o país onde a epidemia de coronavírus começou na Europa, mas onde a situação é agora relativamente calma.
Muitos alunos em Itália não se viam há seis meses, desde março.
Mas nem todas as regiões se sentiram preparadas para reabrir as escolas devido às rigorosas medidas de distanciamento social e adiaram o inicio das aulas para depois das eleições regionais, a 21 e 22 de setembro.
Os alunos devem estar separados entre si pelo menos um metro e podem baixar as máscaras faciais durante as aulas. No entanto, nas escolas onde não é possível respeitar a regra de um metro, os estudantes terão de usar as máscaras todo o dia.
À reportagem da Euronews, a diretora da Escola Secundária Visconti, em Roma, Rita Pappalardo, mostrava-se feliz porque "apesar de ainda não termos as secretárias individuais, conseguimos respeitar o protocolo da distância de um metro. Os nossos assistentes vão fazer uma limpeza completa no final de cada aula, e para o resto, teremos de fazer figas".
Com a reabertura das escolas, aumentam os receios de uma nova propagação do coronavírus, depois de em França e na Alemanha centenas de estabelecimentos terem sido encerrados devido a vários casos positivos.