Azerbaijão exige a retirada da Arménia de Nagorno-Karabakh

Azerbaijão e Arménia não dão sinais de tréguas. Baku mantém-se irredutível na luta pelo enclave do Nagorno-Karabakh, uma região separatista apoiada por Erevan e desde há quatro dias palco de conflito armado e sangrento entre os dois Estados.
O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, afirmou que a condição para o fim das operações militares é a retirada total das forças arménias. Esta quarta-feira, o Azerbaijão acusou ainda as tropas opositoras de bombardear a cidade de Tartar, danificando infraestruturas e ferindo civis.
Do lado arménio, o Azerbaijão é acusado de uma investida militar a norte da região.
A intenção de manter o combate até à retirada arménia tinha sido comunicada pouco antes pela diplomacia azeri aos mediadores do conflito, o denominado Grupo de Minsk.
Esta terça-feira, a Turquia reafirmou o apoio ao Azerbaijão, depois de ter desmentido o envio para a região de quatro mil mercenários a partir da Síria.
O conflito pelo domínio de Nagorno-Karabakh dura desde o final da década de 1980. Ainda hoje a região é alvo de interesses por parte de várias potências, como a Turquia, a Rússia e os países ocidentais.