A especialista Lidia García Quiles guia-nos no processo.
Um processo mecânico chamado "extrusão" ajuda a transformar bioplásticos e aditivos naturais num fio que pode ser posteriormente utilizado para a impressão de peças de automóveis em 3D, por exemplo.
Lidia García Quiles, engenheira industrial do Centro Tecnológico AITIIP, em Saragoça, explica o processo:
"Quando precisamos de criar um novo material, melhorar as propriedades específicas de uma determinada peça ou quando precisamos de adicionar produtos para criar novas misturas, recorremos a uma máquina chamada extrusora de plástico, como a que se vê atrás de mim.
Aqui misturamos todos os bioplásticos e derretemo-los. Depois adicionamos os aditivos, que trarão cor, fragrâncias ou propriedades antibacterianas. Os bioplásticos e aditivos são misturados dentro do fuso da máquina, que tem uma espécie de pequenas câmaras onde todos os materiais são derretidos e misturados.
No final, obtemos um fio que é lavado com água para solidificar; torna-se rígido e podemos depois cortá-lo em pequenos pedaços: os grãos. Uma vez obtido estes granulado, chegamos a uma segunda fase do processo: o enrolamento. Com este procedimento somos capazes de criar outro fio, mas com as propriedades específicas e predeterminadas que procuramos - dimensões, resiliência, etc, adequadas para a posterior utilização na impressão 3D".